Coragem e Gentileza (Série Essencial Invisible College)
Por que temos filhos?
Tenho filhos porque não vivo para mim
Tenho filhos porque a minha casa não é aqui
Tenho filhos porque tenho outra cultura
Cosmovisão Bíblica Familiar (Série Essencial Invisible College)
4 dicas para viajar tranquila com crianças (até sozinha!)
1. Tenha pessoas
2. Prepare-se para não ter ajuda nenhuma, aceite toda a ajuda que conseguir
3. Foco nas necessidades básicas
4. Mantenha a rotina, mas não tanto
Relato de parto: Ana Luísa 13.10.2021
Devagar e sem pressa, Ana Luísa dava sinais de sua chegada. A experiência do primeiro parto torna as coisas mais leves. Todas as dores são conhecidas além da teoria. As inseguranças também. O primeiro parto torna todos os outros possíveis. Quando parece que não dá, é aí que termina. Mas quanto tempo a gente aguenta até chegar lá?
Maria Elisa também veio devagar, e eu sempre tomo muito cuidado ao contar para quem vai fazer essa jornada pela primeira vez. Não dá pra dizer, simplesmente, que foram trinta e seis horas de trabalho de parto, sem assustar as pessoas. Aliás, esse trabalho de parto também já foi relatado (clica pra ler). Como dizer, então, de um parto que começou no domingo à noite e terminou na madrugada de quarta-feira?
Vou começar pelo fim: foi tudo muito rápido. Do zero ao nasceu em apenas uma hora. Não deu tempo de chamar ninguém. Nem eu acreditava que já estava no fim. Eu sabia o que eram aquelas contrações, mas também sabia que não poderia ser. Já?!
Durante a semana toda eu tive contrações. Leves e fortes. Curtas e longas. Faltava ritmo. O marido lia o meu rosto e perguntava: "Vai nascer?". Eu respondia "talvez", não como quem brinca com essas coisas, mas quem sabe? Pode não ser nada, pode ser o começo de tudo. Eu vigiava sem dar muito alarme. Não queria mobilizar as pessoas antes de saber o que estava acontecendo.
No domingo à noite, coloquei Maria para dormir e avisei a doula que começaria a contar as contrações. Pedi para o marido buscar a sogra, caso as coisas ficassem animadas durante a madrugada. Enquanto ele estava fora, uma sequência de contrações longas e fortes trouxe uma sensação molhada que não fazia parte da minha experiência. Será que a bolsa estourou?
Não teve 'ploc', nem um aguaceiro pelo chão, mas o líquido escorria pelas pernas. Combinamos por telefone o encontro no hospital para avaliação. Madrugada de domingo e parecia que nenhum bebê estava a fim de nascer. A recepção estava vazia e mesmo assim o meu acompanhante foi convidado a se retirar. Um convite protocolar, não insistido, mas repetido cada vez que eu passava de uma sala para a outra. Os exames estavam bem, mas ainda sem dilatação. As contrações, que vinham embaladas, foram diminuindo até parar.
(Eu culpo o ambiente do hospital? Culpo, sim. Os funcionários, não, mas a instituição, que hostiliza as pacientes e seus acompanhantes desde a porta de entrada. O hospital conhece muito bem a legislação, e sabe que não deve impedir o cumprimento da lei... mas instrui todos os seus funcionários a agir como se desconhecesse os direitos dos pacientes, contando com a ignorância de quem precisa de atendimento.)
O início do trabalho de parto não engrenou. Parece que deu uns seis passos pra trás. Ana Luísa encaixou como uma rolha e segurou o líquido que ainda não tinha vazado. Seguimos com monitoramento e avaliações periódicas com a equipe mais paciente e querida do mundo. Em casa, esperando o trabalho começar pra valer, vendo os últimos momentos se transformarem em penúltimos, nada de muito emocionante acontecendo. Até as noites de sono ficaram mais tranquilas.
Só não era tranquilo ter que visitar o hospital. Em uma das ocasiões, meu marido foi convidado a se retirar quatro vezes nos primeiros dez minutos. A resposta era apenas uma recusa educada, mas ainda assim o segurança foi chamado. Precisamos mostrar o plano de parto e a resposta com o timbre do hospital. Ele foi consultar a enfermagem e retornou pedindo desculpas. "Realmente, como vocês têm autorização pelo plano de saúde, você tem o direito de ficar".
Pra mim, essa justificativa foi o pior de tudo. O direito ao acompanhante não é um privilégio. A declaração do hospital de que eles vão cumprir a lei porque nós fizemos um acordo gerou um constrangimento na recepção do hospital. Do lado de fora, outros acompanhantes esperam sem ter sequer um lugar para sentar. Há quinze anos, a mesma desculpa de "falta de infraestrutura", mas em todo esse tempo não faltou tempo ou recursos. Faltou vontade. O hospital "amigo da criança" é desumano com os seus pais.
Isso cansa. Tudo isso cansa. As contrações que começavam e paravam. A expectativa pela próxima violação de direitos. A ansiedade pelo tempo que passa. Monitorando, medindo, avaliando, medicando... Uma exigência do corpo e da mente, para ter paciência e esperar o tempo do parto. Na terça-feira, a minha preocupação era estar forte para chegar lá.
Maria Elisa vigiava as idas ao hospital, e agora já sabia que a irmã estava por nascer. A despedida foi tranquila, ou pelo menos pareceu. Eu fiquei arrasada pensando na nossa primeira noite distantes, prometi ligar de manhã bem cedo. Ela estava ansiosa para ver a irmãzinha. Nós também.
Quem parecia ter toda a paciência do mundo era o Thiago, nosso obstetra. Já estávamos com quase 48h de bolsa rota quando chegamos para a avaliação. Todos os parâmetros de saúde estavam bons, mas estava na hora de ter a conversa. Falamos sobre indução de parto e tiramos todas as dúvidas do caminho. Não teve pressão, nem manipulação. Eu sabia que podia escolher, mas eu já estava decidida pela indução, para parir enquanto ainda tinha forças.
Me preparei psicologicamente para uma noite daquelas. Geralmente o parto acontece na terceira dose da medicação, depois de dez horas de indução. No quarto, com marido e doula, passamos o tempo entre contrações e histórias. Quando eu resolvi descansar, meu médico voltou para avaliar o colo, que começava a dar sinais de abertura, mas ainda nem um centímetro. Ele aplicou a segunda dose e combinamos o próximo encontro para as seis da manhã... ou antes, se precisar.
Deitada por uma hora após a medicação, as contrações vinham com força. Eu queria sair da cama, ficar em qualquer posição, mas não queria perder o remédio. A Alli me ajudava com posições horizontais quando vinham as contrações, cada vez piores. Uma vez, saiu um líquido e pensei "expulsei o remédio". Ela disse que estava tudo bem. Eu só pensava em quanto tempo faltava pra sair daquela cama, e como faziam as mulheres que eram obrigadas a ficar deitadas o tempo todo.
Quase acabando o tempo, senti o expulsivo e pensei "não pode ser, é cedo". Virei de lado e me agarrei nas grades da maca enquanto fazia força. Um esguicho. Expulsei todo o líquido que ainda tinha na bolsa. Acabou a primeira hora. Mas era só a primeira hora. Se continuasse escalando assim, como eu aguentaria até as seis horas? Nem passou pela minha cabeça que eu já estava parindo.
Levantei pedindo ajuda para ir pro chuveiro amenizar as dores, mas não dei um passo. Agachei e empurrei. Ouvi a Alli dizer algo sobre sinal de dilatação e balancei a cabeça negativamente: "Está saindo... a cabeça!" Depois disso eu só lembro de ouvir correria pra lá e pra cá enquanto eu empurrava o bebê agachada no chão do quarto, ao lado da cama, segurando as mãos de Haralan por cima de uma bola de pilates. Veio com uma mão no rosto, e eu senti que descia de um para jeito diferente. Me concentrei para empurrar devagar. Ela foi amparada pelas mãos da Alli, que a entregou para mim. 2h29, 13 de outubro de 2021.
Depois que eu subi, com ajuda, na maca, não tinha mais interação com o mundo. As pessoas se movimentavam ao redor como num filme, a realidade estava todinha no meu colo. Vi a Alli, e depois o Thiago, dando ordens e criando o ambiente mais confortável que a gente queria. O pai cortou o cordão. A placenta saiu inteira. O períneo, para a minha surpresa, íntegro.
Foi um trabalho de paciência e resistência. Chegamos ao final com uma intervenção na medida certa e na hora certa, acompanhada por pessoas que me deixaram segura para esperar e decidir. Minha gratidão a eles: Alli, Thiago e Haralan. Mais um parto inesquecível pra gente.
MEU TIME 💓
Pai: Haralan Elias Melo Mucelini
Obstetra: Thiago Moura Saura
Parteira: Alli Nunes
Fisioterapeuta pélvica: Tatiane Martins
Fisioterapeuta (pilates): Luanny Nicaretta
Enxoval minimalista
Pesquise sobre enxoval de bebê e você encontrará listas, infográficos e planilhas cheias de coisas que você precisa providenciar antes do nascimento da criança. As listas incluem quantidade de meias, toucas, luvas, e podem parecer tentadoras se você, como eu, gosta de ter tudo sob controle em uma planilha. O que não se vê por aí é um debate sincero sobre quantas coisas são realmente necessárias, e para quem.
Listas de enxoval não atentam para as necessidades da família, não observam o seu estilo de vida, nem as suas escolhas de maternidade. Quando muito, fazem leves adaptações para bebês que nascem no verão ou inverno. Mas e aí, do que um bebê realmente precisa?
Um recém-nascido não precisa de coisas. Ele vem ao mundo sem nada, querendo apenas colo e leite. No colo, ele está aquecido e acolhido. No peito, ele é alimentado e hidratado. Nos braços familiares, o bebê interage com o mundo, que vai se alargando aos poucos.
Bebês não conhecem coisas, e por isso não precisam delas. Quem precisa dessas coisas somos nós, para atender melhor o bebê enquanto continuamos lidando com as demandas da vida. Se eu não posso ficar aninhada na cama aquecendo o neném o tempo todo, então preciso vesti-lo. Se eu preciso me deslocar de carro com a criança, providencio o dispositivo de segurança adequado. Se eu preciso que o bebê durma perto de mim, ou que me dê algum espaço, mas ainda fique sob minha vigilância, terei as coisas que tornam tudo isso possível, adequado e confortável. Mas essas são as minhas necessidades. Por isso, a pergunta é: do que a sua família precisa?
Não sei.
Tudo bem não saber. Ainda mais quando o primeiro filho está para chegar. A gente não sabe. Essencial em uma família pode ser uma tralha nunca usada em outro lar. E se eu não sei que mãe eu sou, como me preparar pra isso? Existem dois jeitos de lidar com isso: comprando absolutamente tudo que há no mercado infantil só pelo "vai que precisa", ou esperando até a necessidade aparecer.
Algumas coisas são de fato importantes. Outras podem ajudar. Muitas coisas são só perfumaria, e mais um monte de coisinhas vendidas por aí na verdade só atrapalham.
Alimentação
Essencial é ter leite. Algumas coisas ajudam, mas muita coisa atrapalha. Muuuuita coisa só atrapalha. Se o seu plano é amamentar, não tenha mamadeiras, chuquinhas, chupetas, leite em pó em casa. Nem como plano B. Amamentar é difícil, principalmente no começo. Se você tiver um plano B, rapidinho o plano A ficará desinteressante. Deixar essas coisas na farmácia cria um obstáculo a mais para te ajudar a persistir amamentando.
O que pode ajudar? Uma boa almofada de amamentação (grande, alta e firme é melhor), bomba extratora de leite, coletor de leite a vácuo, absorventes de seio, sutiãs e roupas adaptadas para amamentar. Eu gosto de ter um copo pequeno (importante ter a boca pequena) ou uma colher dosadora quando o peito não estiver disponível. (É mais fácil usar mamadeira que aprender a dar no copinho? Sim. Mas o mais fácil nem sempre é o melhor.)
Higiene
Essencial é água e, depois do primeiro mês, sabão. (Pois é, geralmente não precisa banhar com sabão o recém-nascido). A maioria das coisas nessa área ajuda, mas muita coisa vira tralha ao longo do tempo. Eu prefiro dar banho na pia e no chuveiro do que em banheira (o trabalho de montar, desmontar, o espaço que ocupa... não acho prático, mas isso é pessoal). Também gosto mais de um trocador portátil por perto do que ter que levar o bebê até o trocador a cada troca de fraldas. Com o passar do tempo, o trocador acaba ficando só para os passeios.
É sempre bom ter uma pomada para assaduras, e na minha opinião nenhuma é melhor que a Weleda. Não usamos sempre porque com fraldas de pano não há necessidade, mas quando necessário basta passar uma vez. Em casa limpo com algodão (em quadrados) e água, ou direto na torneira, e uso lenços umedecidos somente para sair.
Passeio
Esse é um ponto que depende muito do estilo de vida de cada família. Não vejo necessidade de um carrinho de bebê para quem não costuma andar a pé. Já a cadeirinha, considero importante mesmo para quem não tem carro. Eventualmente você pode precisar sair de carro, de carona, e não deve esperar que o dono do automóvel tenha o dispositivo adequado para o tamanho do seu bebê. Não é só para obedecer a lei, é para salvar a vida. Acho que vale o investimento.
Gosto muito de carregadores de bebê, inclusive para usar em casa. Libera as mãos para fazer as coisas e mantém a criança por perto, acolhida e segura. Todos os modelos ergonômicos - que mantém o bebê virado pra você, nunca de costas em relação a quem carrega, e que deixam o bebê sentado com os joelhos acima do quadril, e não pendurado pela virilha - são legais: slings, mei tais, mochilas...
A bolsa ou mochila é do adulto. Você é quem vai carregar. Com o passar do tempo, a gente precisa de menos coisas à mão, e já não tem necessidade de andar cheio de trem por aí. Chega o dia em que dá pra deixar uma bolsa de "extras" no carro, por exemplo, e sair só com uma babita e uma fralda. Então, a bolsa é útil, mas não é fundamental... e uma ecobag também cumpre a função.
Quarto
É aconselhável que o bebê durma no mesmo quarto que os pais até 1 ano, principalmente nos primeiros seis meses. Isso reduz o risco de morte em bebês durante o sono, seja por asfixia acidental ou pela síndrome de morte súbita do lactente. Também melhora o sono para boa parte das mães, pelo menos para mim é muito mais tranquilo dormir com o bebê por perto do que ficar levantando a noite toda pra ver se está tudo bem. Daí você já vê que não tem pressa nenhuma em aprontar o quartinho do bebê, né?
Você pode fazer isso com calma, descobrindo aquilo de que você realmente precisa e até fazer um quarto que combina com a criança, com as coisas que ela gosta. Gosto de ter um tapete de tecido, a cama baixa para deitar com a criança e manter as coisas acessíveis para livre exploração do ambiente. Essas preferências refletem o que é importante pra gente, e pra que serve o quarto da criança. Se o quarto é dela, tem que ser bonito, útil, acessível e agradável para ela. Já pensou nisso?
Resumindo
Deu pra entender que as coisas não são assim, uma lista do Pinterest, né? O que está na minha lista pode não fazer sentido nenhum pra você. "É sobre isso, e tá tudo bem". Você pode experimentar, pode mudar de ideia, desistir, repensar, testar alternativas até encontrar o que dá certo por aí. Principalmente no primeiro filho, quando você só tem ideias e expectativas que podem se materializar ou não.A sua experiência é única, como é a sua família e o seu filho também.
Se tiver que escolher onde colocar o seu dinheiro, meu conselho é que invista em pessoas: a doula que vai segurar sua mão no dia mais importante; a pediatra que vai te atender com calma e tirar todas as suas dúvidas; a consultora de amamentação experiente que vai resolver as suas maiores dores; a diarista que vai cuidar de tudo enquanto você cuida do bebê... do que você realmente precisa?
“Mostra-nos o Pai!” (Série Essencial Invisible College)
A palavra Pai não era uma forma comum de se dirigir a Deus na comunidade da velha aliança. Seu nome era inefável; Ele não deveria ser mencionado com qualquer grau de intimidade. O termo Pai quase nunca foi usado para falar sobre Deus ou para se dirigir a Ele em oração no Antigo Testamento. Mas no Novo Testamento, Jesus nos traz a um relacionamento íntimo com o Pai, rompendo a separação simbolizada pelo véu do templo. Jesus nos deu o incomparável privilégio de chamar a Deus de “Pai”.[1]
As últimas leituras de 2018
Teologia Bíblica: comparando as obras de Walter Kaiser e Geerhardus Vos (Série Essencial Invisible College)
Referências Bibliográficas
Deixa eu mamar?
Eu costumo dizer que o desmame aconteceu com a gente. Parece estranho falar isso. "Não amamentou que chega?". Consigo imaginar as mães que não conseguiram amamentar revirando os olhos enquanto eu "reclamo de barriga cheia". Mas eu tenho uma história interrompida - que não se compara com nenhuma outra, ela é só minha.
Amamentei Maria Elisa por 2 anos, 3 meses e 23 dias. Ontem estava guardando as roupas dela e encontrei uma camiseta com os escritos "Mamo, não nego, paro quando quiser". Doeu um pouquinho. Ela não parou porque quis. Nem porque eu quis.
Uns vinte dias antes de acontecer, eu falei com a Ludy (amiga pediatra da Maria): "Será que vou estar amamentando no próximo agosto dourado? Nem sinal de desmame por aqui..." Eu sabia que poderia acontecer, mas foi tão repentino. Não deu tempo da gente se preparar, se despedir.
O leite acabou.
Eu sabia que poderia acontecer. Lactogestação - a gestante que amamenta - corre esse tipo de risco. Eu achei que as coisas poderiam seguir naturalmente, ou que um dia ela diria, "ihhh, acabou", e não pediria mais. A verdade é que foi uma grande frustração. Estava mais para "como assim, cadê meu leite?!", e foi assim que rapidinho as coisas ficaram insuportáveis.
Não estou usando essa palavra de forma leviana. Eu suportei muita coisa. Choro, dor, sono, insegurança, cansaço, medo, doença, drenagem... eu ia dizer que todo mundo sabe qual é o seu limite, mas a verdade é que a gente não sabe muito bem, até chegar ali, na beira.
Eu amei amamentar, e achei que estaria pronta quando chegasse a hora, mas a despedida foi na terapia. Eu não amei o desmame, fico até aliviada em dizer. Não foi como eu sonhei, projetei, imaginei. A Semana Mundial do Aleitamento Materno me lembrou disso. As redes sociais estão cheias de tetas, e eu sinto uma saudaaaade de amamentar.
Ela sente saudade também. De vez em quando, ela encosta só pra fazer carinho. Já chegou até a dizer "Deixa eu mamar?". Um pedido tímido e meio sem graça. Uma vez eu deixei, mas parece que ela já tinha esquecido como é (ou o meu peito vazio que não é o mesmo?). Foi esquisito. Ela também achou. Não durou vinte segundos.
Paciência.